Foto: Alice Vergueiro |
Quando o assunto são dados virtuais, o arquivamento deve ser feito com mais cautela, devido à fragilidade dos sistemas. Um só baú não resolve. “O correto é ter sempre documentos importantes em três lugares diferentes. Minha dica é manter uma cópia no computador pessoal, outra em um HD externo e também uma cópia na nuvem. Além disso, podem-se usar as mídias óticas. É importante lembrar que nenhum desses meios são permanentes”, ressalta.
A historiadora chama a atenção para a necessidade de manter os registros organizados em séries de documentos de mesmo tipo. Por exemplo, quando o jornalista trabalha em cima de uma determinada pauta, ele deve criar uma pasta específica para o tema e, dentro desta pasta, criar outras para cada tipo de documento arquivado. As séries levam em consideração o tipo do material, como certidões de nascimento ou boletins de ocorrência.
Para manter os documentos digitais íntegros, é preciso atualizar os arquivos constantemente e fazer a revisão de dados. Para Ana Célia, um prazo ideal para o armazenamento de documentos é de até cinco anos após a publicação de um material. Ainda assim, ela sugere aos jornalistas manterem uma “tabela de temporalidade”, uma espécie de controle para a exclusão de documentos, com informações e datas de conservação. As tabelas estão disponíveis na internet, e também no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Neste processo, ainda deve-se levar em consideração a Lei de Arquivos (Lei 8.159/1991), que estipula prazos para a reunião de documentos específicos tanto para os cidadãos quanto para empresas e instituições governamentais.
O 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo é uma realização da Abraji e da Universidade Anhembi Morumbi com o patrocínio do Google, O Globo, Estadão, Folha de S. Paulo, Gol, Itaú, Oi, TAM, Twitter e UOL, e apoio da ABERT (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), ANJ (Associação Nacional de Jornais), Comunique-se, Conspiração, Consulado Geral dos Estados Unidos no Brasil, FAAP, Fórum de Direitos de Acesso à Informações Públicas, Jornalistas & Cia., Knight Center for Journalism in the Americas, OBORÉ Projetos Especiais, Textual e UNESCO. Desde sua 5ª edição, a cobertura oficial é realizada por estudantes do Repórter do Futuro, sob a tutela de coordenadores do Projeto e diretores da Abraji.
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