Por
Natacha Mazzaro
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Foto: Phillippe Watanabe |
O chargista
Laurent Sourisseau, um dos sobreviventes do ataque ao jornal satírico francês
Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos e 11 feridos, em janeiro, em Paris, disse hoje que o atentado não foi apenas contra os profissionais que fizeram desenhos sobre o Islâ e Maomé, mas contra a democracia e a liberdade em si. Cercado de um forte esquema de segurança, Sourisseau falou a jornalistas que participam do 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Abraji, em São Paulo.
"Fazer humor é algo extremamente sensível. Quando se fala em Islã, pior ainda", disse o cartunista, conhecido como Riss, aos estudantes e jornalistas presentes. "O
Charlie Hebdo pagou um preço alto por isso."