Por Sara Abdo
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Foto: Camila Andrade |
Nas coberturas "duras" do jornalismo, sobre política e economia, a relação entre repórter e fonte é frequentemente marcada pela desconfiança, mas, para revelar histórias e perfis humanos, de pessoas muitas vezes distantes da realidade do leitor, é preciso confiança, acesso e empatia. São 'personagens' assim que emergem das reportagens de Fabiana Moraes, repórter do Jornal do Commercio, de Recife, em Pernambuco.
Ela conversou com jornalistas sobre a delicada relação repórter-fonte, no 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, em São Paulo. Fabiana usou como principal exemplo a experiência que teve durante a apuração da troca de sexo de Joicy, protagonista do livro lançado durante o evento. "Com cinco meses de reportagem me mostraram, várias vezes, que a relação não é delicada e nem estável."